Maracujá Laboratório de Artes
Projeto: VACAMUNDI - ProAC 01/2021
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, E MARACUJÁ LABORATÓRIO DE ARTES APRESENTAM:
VACAMUNDI
“Ninguém sabe de onde eles vieram. E eu também não quero nem saber.
Pra mim seria bem melhor se eles nem chegassem a nascer.
Tantas estrelas salpicadas no céu, cheias de brilhos e cores...
Será então que eu sou a única com sete bilhões de sugadores?
Não finja que não é com você, nem tente disfarçar.
O parasita é só uma imagem mas é de vocês que agora eu vou falar!”
(trecho de abertura da música “A Terra conta”, abertura do espetáculo Vacamundi)
Vacamundi é a quarta parceria do Maracujá Laboratório de Artes com o premiado autor e ilustrador Michele Iacocca. Mas diferentemente das peças anteriores (As aventuras de Bambolina, Rabisco – um cachorro perfeito e Nerina, a ovelha negra, adaptações de livros infantis sem palavras do autor) desta vez o grupo adapta para o teatro uma história de Iacocca voltada para o público jovem e adulto - Vacamundi - uma sátira em formato cartum que retrata o comportamento destrutivo do homem consigo mesmo e com a natureza ao retratar parasitas que se propõem a invadir e colonizar uma vaca. O nome Vacamundi, é, aliás, segundo o autor, uma espécie de trocadilho com a palavra mapa mundi, deixando bem claro que os parasitas não estão só na vaca, mas também ocupam todos os recantos do nosso planeta Terra sob outra roupagem.
Publicado pela primeira vez em 1984, o livro tem como protagonistas diversos parasitas – endos, ectos e etc, que se encontram no processo de colonização de uma vaca. Qualquer semelhança com nossa história humana de exploração da Terra e de seus recursos não é mera coincidência nesse caso... E apesar de seus quase 40 anos, o livro se mantém bastante atual, explorando diversas situações relacionadas a finitude de nossos recursos naturais e sua utilização de forma descontrolada, tanto que acaba de ser relançado pela editora Faria e Silva, especializada em quadrinhos, sem praticamente nenhuma atualização.
Tudo começa quando esse bando de parasitas invade uma vaca, iniciando uma grande jornada épica-histórico-cômica de colonização que passa pela invasão da bovina e segue com sua “conquista”, “ocupação” e a divisão dos “territórios” em situações que vão acontecendo de uma forma muito próxima da maneira humana de lidar com a ocupação do planeta Terra. E tudo isso à revelia da vaca que, resignadamente, admite sua condição passiva enquanto vai recebendo seus “colonizadores”.
Para contar essa história, o Maracujá criou um espetáculo cômico-musical adulto, partindo de sua principal característica em seus outros trabalhos – a plasticidade visual – explorando, com sua equipe de cenografia, os traços do cartunista Michele Iacocca na criação de bonecos de manipulação direta e adereços cenográficos, além de incluir no processo de criação outros elementos já pesquisados pelo grupo, como o teatro físico e a música ao vivo. Inspirados pelo teatro de revista, foram criadas diversas letras de músicas pelo diretor do grupo, Sidnei Caria, que retratam, de forma irônica, aspectos diversos desse processo de colonização, com arranjos instrumentais feitos por Luiã Borges e arranjos vocais criados por Yasmin Olí. Tudo isso é cantado e tocado ao vivo (com instrumentos como violão, acordeon, teclado e percussão) pelo elenco composto por seis atores – Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno, Sidnei Caria e Silas Caria, que apresentam as diversas personagens dessa “saga nada heroica”, como o chefe do bando, os parasitas enamorados, os sugadores e mordedores, entre outros. Completando a composição destes parasitas, os figurinos de Luciano Ferrari propõem uma releitura dos personagens desenhados por Michele, trazendo texturas, cores e desenhos que auxiliam na construção da fisicalidade e comicidades propostas pelo diretor e adaptador do texto, Sidnei Caria.
O espetáculo foi contemplado com o ProAC 01/2021 de montagem e atualmente está em processo de ensaios, e teve sua pré-estreia agendada para julho de 2022 nas áreas externas de três teatros distritais da cidade de São Paulo: Arthur Azevedo (02 e 03/07), Paulo Eiró (09 e 10/07) e Alfredo Mesquita (16 e 17/07), sempre às 17h, com todas as apresentações gratuitas. Porém, devido a problemas de saúde de um dos integrantes, as apresentações no Teatro Paulo Eiró foram reagendadas para 20 e 21/08, e no Teatro Alfredo Mesquita para o mês de outubro (novas datas em breve).
Sinopse
Baseado na obra de Michele Iacocca, Vacamundi conta a jornada épica-histórica da conquista e ocupação, por “valentes” parasitas desbravadores, de um “território não-civilizado”: uma vaca. Para contar essa saga, o Maracujá Laboratório de Artes criou um espetáculo cômico-musical que mostra, de forma irônica, os parasitas que ocupam não só a vaca, mas o nosso planeta Terra.
Ficha Técnica
Baseado no livro em quadrinhos do autor Michele Iacooca
Adaptação, concepção e direção: Sidnei Caria
Assistente de direção: Lucas Luciano
Elenco: Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno, Sidnei Caria e Silas Caria
Direção Musical: Sidnei Caria
Trilha sonora e arranjos instrumentais: Luiã Borges
Preparação Vocal e Arranjos Vocais: Yasmin Olí
Músicas: Sidnei Caria
Preparação Corporal (oficina de Commedia Dell’Arte): Lucas Luciano
Direção de Arte e Cenografia: Sidnei Caria
Equipe de Confecção de cenografia, bonecos e adereços cenográficos: Sidnei Caria, Lucas Luciano, João Caria e Silas Caria
Figurinos e adereços: Luciano Ferrari
Confecção de adereços: Tetê Ribeiro
Confecção do figurino da Vaca: Cidinha André
Técnico de som: Edézio Aragão e Vicente Barroso
Coordenação de Produção, administração e design gráfico: Camila Ivo
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Fotografias: Cacá Diniz e Maracujá Laboratório de Artes
Ilustrações: Michele Iacocca
Realização: Maracujá Laboratório de Artes (Laboratório de Artes Produções)
Espetáculo contemplado com o ProAC 01/2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
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APRESENTAÇÃO
AGENDA
Espetáculo: Vacamundi
02 e 03 de julho de 2022
Sábado e domingo às 17h
Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo
Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca, São Paulo - SP, 03115-020
09 e 10 de julho de 2022 (reagendado para 20 e 21 de agosto de 2022)
Sábado e domingo às 17h
Praça do Teatro Paulo Eiró
Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04733-100
16 e 17 de julho de 2022 (reagendado para 01 e 02 de outubro de 2022)
Sábado e domingo às 17h
Estacionamento do Teatro Alfredo Mesquita
Av. Santos Dumont, 1770 - Santana, São Paulo - SP, 02012-010
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